domingo, julho 12, 2015

Morreu meu avô.
Velho e abatido.
Morreu aos 69 anos:
Culpa do cigarro.

Morreu de um câncer
Na garganta que o
Levou em pouco mais
De seis meses.

Lembrei disso por
Estar com um
Cigarro na mão agora,

No qual, esporadicamente,
Dou uma tragada:
Como é bom o morrer!

2 comentários:

Jonas disse...

o morrer é o viver na mais primitiva monção.. o choro do nenê já não é um uivo brandindo sua luta fatal?

mto bom o poema, apesar de não gostar de cigarros....
abraço meu velho!

Hoffmann disse...

eu acho tuas idéia bem boas dentro dos poemas, mini conflitos ótimos, oposições e metáforas. Acho apenas que usa muito advérbio (que é um enfeite por natureza) e palavras rebuscadas quando não se precisa.