Procuro no escuro
tudo o que é
e que seja:
que sempre foi
tateio no vento
as palavras
que não aprendi
a dizer
e quando perco
minhas forças
o corpo pende
os braços caem
e tudo o que
sempre foi
não é, nem será,
apenas está
e as palavras
que não aprendi
a dizer são
as únicas que existem
a poesia se esconde,
o sentimento não
sabe gritar
sua liberdade
o escuro torna-se
cada vez mais
escuro e escuro
e uma lágrima cai:
uma lágrima é a prova
da mudez da tristeza
e o silêncio, sim, sempre
foi, é e também será.
tudo o que é
e que seja:
que sempre foi
tateio no vento
as palavras
que não aprendi
a dizer
e quando perco
minhas forças
o corpo pende
os braços caem
e tudo o que
sempre foi
não é, nem será,
apenas está
e as palavras
que não aprendi
a dizer são
as únicas que existem
a poesia se esconde,
o sentimento não
sabe gritar
sua liberdade
o escuro torna-se
cada vez mais
escuro e escuro
e uma lágrima cai:
uma lágrima é a prova
da mudez da tristeza
e o silêncio, sim, sempre
foi, é e também será.
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