domingo, abril 29, 2007

XXII

Quero, ardo, choro e lentamente morro
Em teu corpo, em tuas curvas lascivas,
Teus olhos faiscantes, tuas cores vivas
E assim morrendo eu nem peço socorro.

Nem socorro, nem ajuda, nem nada.
Ardo em febre... a paixão em teu corpo
Convulso é como o astro rei absorto
Em minha cama que já está quebrada.

Sim, tu és o meu sol nestas noites frias...
Meu calor, minha vida, minha morte,
Meu caminho, meu cruzeiro, meu norte,

A energia de minhas mãos esguias,
O eterno infinito desse momento,
Tu és a vida... a vida que eu não entendo...

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