"Corei de vergonha e de indignação:
Diabo de gente que fica na porta
Da padaria onde eu vou comprar pão,
Chorando moeda com cara de morta.
"Tem qualquer moedinha não me importa
O valor, tenho fome de leão."
Sabe, esse tipo de coisa me corta
De sobremaneira o meu coração.
Mas o que tenho eu com a desgraça alheia?
A gente apenas colhe o que semeia
É o que minha mãe sempre dizia."
Vinha desse jeito minha vó contando
Anelante e deveras triste quando
Chegara em casa no final do dia.
sexta-feira, julho 20, 2007
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2 comentários:
MUITO BOM, TCHÊ, BUENÍSSIMO, ÓTIMO. TÁ BOM.
E o bicho homem sobrevive, quando deveria viver!!!
Abraço, poeta.
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