sexta-feira, julho 04, 2008

É tão simples e tão pura
que nasce sem força
como nasce o dia,
como o orvalho se
aconchega na flor.
Se apodera de uma folha em branco,
de um coração em pranto,
de uma vida vazia.
Converte-se no mais temido pecado,
no mais aliviável vômito
que ajuda a viver.
Auxilia sem pedir nada em troca,
a angústia de não ter respostas.
E na sua espera de palavra,
anseia por surpreender
o mais desatento visitante.

Um comentário:

Gabriela Schwingel disse...

Eu nem sempre gosto de metapoesia, mas esse teu poema ARASSA!