quinta-feira, junho 21, 2007

XXXVII

O sol nasce laranja por de trás
De nuvens que vão raiando amarelas
E banhando com sua luz os plátanos
Que ofuscam os olhos cor de mel.

Sustenta a prole dos jacarandás
De minha terra com suas aquarelas
De cores vivas e mortas... Sons diáfanos
De luzes e amores rasgam o céu.

Impera lá do espaço poderoso,
Tão-longe-tão-perto num só momento...
Em raios, tudo em sua volta gira...

Nesse despontar da manhã ostentoso;
Rindo da vida, zombando do tempo,
Copioso da infinita luz que aspira.

Um comentário:

Anônimo disse...

rsrsrs...